Seguradora ajuda clientes a enfrentar grave problema nas estradas

Em tempos de aumento acelerado dos roubos de cargas nas estradas brasileiras, a Sompo Seguros presta um serviço de consultoria vital no gerenciamento de riscos de transportes de carga para os segurados. Detalhada e adequada às reais necessidades do cliente, essa consultoria estabelece para cada embarque uma estratégia, que inclui ferramentas utilizadas, rotas, horários e qualquer outro recurso que possa ser lançado mão para contribuir que a carga chegue ao seu destino. “O gerenciamento de risco, quando bem realizado, pode ser crucial para que o transporte da carga aconteça de forma segura, eficaz e sem custos excessivos ou não previstos”, afirma o diretor da área de Transportes da seguradora, Adailton Dias.

Ele acrescenta que isso faz toda a diferença para a eficiência e saúde financeira da operação. Especialmente em um cenário no qual os prejuízos com o roubo de carga para a economia brasileira já atingem um patamar excessivamente elevado, muitas vezes inestimáveis e substanciais, já que, com as ocorrências, são impactados, não só o setor logístico, mas várias cadeias produtivas, além do segmento de segurança pública.

Nesse contexto, a equipe da Sompo Seguros trabalha somente com os recursos necessários, pensando em cada situação. Segundo Dias, isso evita que sejam utilizados recursos além do ideal, o que poderia gerar um investimento desnecessário; quando aquém do adequado, o que iria aumentar o risco e a vulnerabilidade para a carga e o motorista. “Afinal, transportar uma carga de equipamentos eletrônicos no Interior de São Paulo é diferente de uma carga de medicamentos na Região Sul e igualmente diferente de uma carga de grãos na Região Centro Oeste”, comenta o executivo.

Vale lembrar que recente relatório internacional colocou o Brasil no mapa mundial das estradas mais perigosas para transporte de carga

O estudo indica que, além das já visadas cargas de produtos alimentícios, eletroeletrônicos, cigarros, farmacêuticos, químicos, têxteis e confecções, autopeças e combustíveis; há um aumento na incidência de interceptação de cargas de produtos de higiene pessoal e limpeza.

Segundo levantamento feito pelo JCC Cargo Watchlist, os trechos das rodovias BR-116 (Curitiba – São Paulo e Rio de Janeiro – São Paulo); SP-330 (Uberaba – Porto de Santos) e BR-050 (Brasília – Santos) são consideradas áreas com risco muito alto para a ocorrência de roubo de cargas.

O JCC Cargo Watchlist é um relatório mensal elaborado pela Joint Cargo Commitee, um comitê misto formado por representantes da área de avaliação de risco do mercado segurador de Londres (Inglaterra).

Esse relatório monitora o risco para cargas transportadas, seja por via aérea, marítima ou terrestre em várias partes do mundo. Numa lista com classificações indicativas por cor, os países são avaliados em sete graus diferentes de risco, que vão numa escala de baixo a extremo risco. A lista considera riscos como guerras, greves, pirataria e roubo de carga.

Apesar de não sofrer com os fatores de risco ligados à guerras; as estradas brasileiras receberam pontuação 3,4, que as classifica com risco muito alto para ocorrências de roubo de carga. A classificação ficou semelhante à recebida pelo México, que ficou com pontuação 3,6 e a mesma classificação (risco muito alto).

Por conta disso, várias soluções tecnológicas e estratégias estabelecidas por especialistas em gerenciamento de risco são implementadas para cada carga embarcada.

Já um levantamento feito pela NTC&Logística (Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística) indica 19.250 registros de roubos de carga em 2015 no Brasil, índice 10% superior aos 17.500 registrados em 2014. O número de casos e o prejuízo contabilizado pelos transportadores foram recordes. O dano, somente com as mercadorias perdidas, soma R$ 1,12 bilhão.

Sudeste do país concentra 85,7% dos casos. O prejuízo estimado, na região, passa dos R$ 775 milhões. O estado de São Paulo é que lidera a lista, contabilizando 44,1% das ocorrências. Em seguida, vem Rio de Janeiro, que respondeu por 37,5% dos ataques criminosos.

Entre os produtos mais visados estão alimentícios, cigarros, eletroeletrônicos, farmacêuticos, químicos, têxteis e confecções, autopeças e combustíveis. O levantamento indica, ainda, queda no roubo de metalúrgicos e aumento no de bebidas, especialmente no Rio de Janeiro. “Também temos percebido um aumento substancial na interceptação de cargas de produtos de higiene pessoal e limpeza. Em algumas regiões, o roubo de carga de gêneros alimentícios já supera outras categorias antes mais buscadas pelas quadrilhas”, revela o diretor da Sompo Seguros.

Fonte: SEGS

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