O mercado de seguros de pessoas registrou R$ 8,77 bilhões em prêmios no terceiro trimestre de 2017, o que representa um crescimento de 13,44% ante igual período do ano passado, segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi).

O segmento inclui seguros de vida, de acidentes pessoais, viagem, educacional, entre outras modalidades de proteção. Em setembro, as contratações de seguros pessoais também tiveram crescimento de 10,98% ante igual mês do ano passado, com prêmios de R$ 2,83 bilhões.

De acordo com a FenaPrevi, os seguros coletivos de empresas oferecidos em forma de benefícios aos colaboradores, de sindicatos e associações de classes para adesão de seus associados, responderam por 76% em setembro, e os planos individuais contratados por pessoa física, representaram 24%.

A FenaPrevi destaca alguns ramos que apresentaram alta mais expressiva no terceiro trimestre de 2017, com evolução acima de 10% no total de prêmios quando comparado ao mesmo período do ano passado. Entre eles, estão o seguro prestamista (33,52%), seguro de vida resgatável (23,25%), seguro viagem (17,27%) e o seguro educacional (11,44%).

O seguro de vida, que tem maior representatividade no setor com 40% do resultado, registrou R$ 3,47 bilhões em prêmios no terceiro trimestre, correspondendo a um aumento de 5,57% em relação ao mesmo em 2016. O seguro prestamista, segunda maior carteira do segmento registrou alta de 33,52% e movimentou R$ 2,43 bilhões.

O seguro de vida resgatável (dotais) também apresentou saldo positivo com crescimento de 23,25% e prêmios de R$ 732,00 milhões. O seguro viagem apresentou crescimento nominal positivo de 17,27% e prêmios de R$ 121,00 milhões na mesma base de comparação. Já o seguro educacional apresentou prêmios de R$ 14,00 milhões e o resultado foi 11,44% superior quando comparado ao período entre julho a setembro de 2016.

No acumulado de janeiro a setembro o valor pago pelos segurados para contratação de coberturas para seus riscos pessoais foi de R$ 25,45 bilhões, alta de 11,80% em relação aos R$ 22,71 bilhões dos noves meses de 2016.

Fonte: Jornal do Comércio

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