O levantamento FenaPrevi-Ipsos mostra que apenas 38% dos brasileiros estão dispostos ou têm recursos para fazer uma reserva para complementar os rendimentos na aposentadoria. 7% dizem não ter recursos para guardar e 55% não souberam responder.

De acordo com a amostra, 20% dos entrevistados pretendem aguardar até 10% dos rendimentos.  11% declaram estar dispostos a guardar entre 11% e 20% dos rendimentos presentes para construir reservas para a aposentadoria e 7% guardariam entre 21% e 40% das receitas atuais.

O grupo dos indivíduos entre 25 e 34 anos é o mais propenso a fazer reservas. 46% deste estrato estaria disposto a fazer reservas, seguido pelo estrato de 33 a 44 anos (38%) e dos mais maduros, de 45 a 59 anos (37%).

Os homens se mostram mais propensos a fazer reservas que as mulheres. Cerca de 44% deles declaram que estão dispostos a separar parte dos rendimentos para a aposentadoria ao passo que o índice é de 31% entre as mulheres.

Por análise geográfica, o Sul aparece como a região mais propensa a fazer reservas para o futuro: 53% dos declarantes. O Centro-oeste vem em segundo lugar, com 45%, seguido pelo Nordeste, com 40% e Sudeste, 34%. A região Norte é menos aderente a estratégia de fazer reservas no país (22%).

 

Previdência Privada

A pesquisa também mostrou que hoje 60% dos brasileiros já acham necessário ter um plano de previdência complementar para se preparar para a aposentadoria. De acordo com o levantamento 29% acham muito necessário, e 31% declaram necessário investir neste tipo de produto. Os que acham desnecessário e totalmente desnecessário somaram apenas 10% da amostra e 30% não souberam dizer ou não responderam.

A preocupação em ter um plano de previdência complementar é maior entre os jovens adultos. 63% dos indivíduos entre 25 e 34 anos declaram ser totalmente necessário ou necessário ter um plano de previdência complementar, mesmo índice entre os entrevistados de 35 a 44 anos.  Já entre os jovens de 16 a 24 anos e os adultos de 45 a 59, o índice é de 60%. Entre os maduros de 60 a 65 anos, 47% consideram relevante ter planos de previdência para complementar a renda na aposentadoria. E até mesmo os mais maduros, com 66 ou mais apostaram nesta modalidade de reserva: 52%.

As classes AB são as mais aderentes à ideia de fazer reservas por meio de planos de previdência complementar (71%). Na classe C o índice é de 61%, e na DE alcança 44%. Entre os homens, a previdência e uma alternativa relevante para 62%. Entre as mulheres, o índice é de 58%.

O Sul lidera o número de respondentes que classificam os planos de previdência como importantes ou muito importantes como estratégia de poupança de longo prazo: 78%. No Centro-oeste o índice é de 77%, no Sudeste chega 57% e Nordeste a 52%. A região Norte é a menos aderente, com 43%. 

 

Fonte: FenaPrevi

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